A ISO 9001:2015 promoveu mudanças muito pertinentes. Uma delas foi a nova abordagem na posição da Liderança no Sistema de Gestão da Qualidade. Na versão cuja migração será obrigatória em 2018, a responsabilidade do líder tomou proporções ainda maiores.

Agora, os Diretores são vistos como um essencial aliado que precisa, explicitamente, manter-se bem posicionado na organização. A mudança na norma bate de frente com uma das maiores dificuldades na hora de implementar o SGQ dentro das empresas: a responsabilidade em cima de uma pessoa/departamento.

Não significa que o Departamento da Qualidade tenha perdido seu papel para a Diretoria. O texto apenas convoca a direção para interagir e promover a qualidade na organização.

Na norma anterior, é possível que não tenha ficado claro que os Diretores precisam estar diretamente envolvidos com os resultados do processo. A Diretoria Executiva deve assegurar que as responsabilidades e autoridades para papéis pertinentes sejam atribuídas, comunicadas e entendidas na organização.

Com a ISO 9001:2015, o Representante de Direção  perde a culpa

Conhecido como o “cara chato da qualidade”, o Representante da Direção (RD) era, na prática, o funcionário que andava pela empresa tomando conta da qualidade, verificando se as pessoas estavam trabalhando de acordo com os devidos padrões.

Com a nova norma, o RD continua revisando e auditando os processos. Porém, a cobrança e fiscalização passam a ser responsabilidade da direção. A direção é o primeiro ponto de disseminação da cultura dentro da organização. Contar com a participação mais ativa da liderança no SGQ fará com que o cliente e os próprios colaboradores percebam a real necessidade da Qualidade dentro da empresa.

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