Muito se fala na chamada indústria 4.0 que, resumidamente, se refere a sistemas de produção inteligentes – as chamadas fábricas inteligentes. Esses sistemas produtivos se baseiam na tecnologia para a criação de redes engenhosas ao longo de toda a cadeia produtiva, com o intuito de tornar os processos cada vez mais autônomos. A indústria 4.0 envolve tecnologias e metodologias relacionadas a(o):  IoT (Internet das Coisas – Internet of Things), big data, segurança da informação, RFID (radio frequency identification – identificação por rádio frequência, através de sensores), entre outros.

Mas não é só a indústria que vem passando por essa transformação tecnológica: segmentos como serviços, varejo, audiovisual, construção civil, dentre outros, também estão em transformação.

E, vivenciando esse contexto em serviços, me atrevo a dizer que os processos – de um modo geral – estão passando por essa transformação tecnológica também. Por isso, chamei esse acontecimento de Gestão de processos 4.0!

É sempre bom lembrar que o conceito de gestão de processos envolve a interação das diversas atividades realizadas em uma empresa. Como esse gerenciamento demanda o acompanhamento de inúmeros dados, a tecnologia se torna um pilar fundamental para “dar vida” aos processos e gerar informações sobre o seu desempenho.

Eu sou muito curiosa e sempre procuro saber sobre novas ferramentas digitais que sejam acessíveis ao público das startups, pequenas e médias empresas. E, dentre essas buscas, conheci uma ferramenta muito interessante: o PIPEFY.

PIPEFY baseia-se no conceito do kanban, que organiza o desenvolvimento das atividades por fases, utilizando 03 definições básicas:

  • pipes: são os “quadradinhos” do menu inicial, representam os processos. Em seu interior são definidas as fases que o compõe.
  • cards: representam as atividades. O desenvolvimento dela é detalhado no card. Uma vez que a fase em questão for finalizada, o card deverá ser movido para a fase seguinte, até que seja concluído. Na figura abaixo vemos as etapas básicas do card “Pipeline de Vendas” e o startform usado para registrar as informações de cada fase.
  • start form: essa é a parte mais interessante pois, como o próprio nome indica, são formulários para registro de cada atividade. Podem ser customizados fase a fase, permitindo a obtenção de dados mais refinados. Esses dados poderão ser consultados, via relatórios, que também podem ser customizados pelo usuário. De uma forma simples e direta é possível verificar o desenvolvimento dos processos e o seu desempenho em poucos cliques.

Por que conhecer o PIPEFY? A simplicidade é a grande sacada dessa ferramenta, pois permite criar processos de maneira 100% customizada sem precisar digitar 1 linha de código sequer. Sem contar que tem um visual mais amigável que os sistemas ERPs tradicionais e possui uma versão gratuita.

Mas, além da ferramenta em si, o PIPEFY torna-se ainda mais interessante por ser uma startup brasileira, e é importante conhecermos e valorizarmos inovações criadas em nosso país.